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segunda-feira, 27 de junho de 2011

própolis verde; doce remédio





A origem botânica do própolis verde, em alta como antibiótico natural e alimento, é o alecrim do campo, encontrado nas vassourinhas do cerrado em Minas Gerais. Produção é de 20 toneladas mensais
Geórgea Choucair

Antibiótico natural e muito usado no combate às enfermidades, o própolis verde está em alta entre os pesquisadores para ser usado como suplemento alimentar e preventivo de diversos tipos de doenças. Na odontologia, o produto também ganha espaço nas pesquisas. O clima de Minas Gerais favorece a produção, que acaba de ganhar um peso a mais no estado: o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) estabeleceu em maio a primeira denominação de origem para o própolis verde no Brasil, através da Portaria nº 1138, de 2011.

A região de própolis verde no estado é composta por 102 municípios mineiros localizados em áreas de produção dos associados da Federação Mineira de Apicultura (FEMAP-MG). Minas produz 29 toneladas de própolis ao ano, sendo que 20 são de própolis verde, segundo a Cooperativa Nacional de Apicultura (Conap).

A denominação de origem é uma certificação que reconhece produtos cujas qualidades ou características se devem principalmente ao meio geográfico. O gerente de certificação do IMA, Marco Antônio Vale, afirma que o reconhecimento ajuda a agregar valor ao própolis verde, que passa a ter maior abertura de mercado. “Os maiores consumidores de própolis são as indústrias farmacêuticas e os asiáticos. A denominação dá mais confiabilidade ao processo de negociação”, diz Vale.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) estabelece que para entrar no mercado externo o própolis deve ter a presença de flavonoide (princípio que combate o radical livre) e ausência de metais pesados. O grande diferencial do própolis verde produzido em Minas é a presença de um fenólico chamado artepelin – C (princípio ativo que ajuda a combater o câncer). “Minas tem regiões com elementos essenciais para o artepelin – C no própolis, com altitude de 750 a 1,4 mil metros e temperatura média de 25 graus”, observa Irone Martins Sampaio, presidente da Conap.

A origem botânica desse própolis no estado é o alecrim do campo, encontrado nas vassourinhas do Cerrado. “O própolis verde está na fronteira entre o alimento e o medicamento. É um alimento com propriedades funcionais. Os japoneses compram o própolis porque sabem da forte presença do artepelin – C”, explica Sampaio. O produto, diz, cria no organismo uma resistência contra inúmeras doenças, inclusive o câncer.

O própolis verde é encontrado principalmente no Sul de Minas e Região Central, em cidades como Entre Rios, São João del-Rei, Belo Vale, Presidente Bernardes, Barbacena, Formiga, Muzambinho, Viçosa e Patrocínio. Em algumas regiões, como Entre Rios, Sampaio afirma que a produção tem sido feita com percentual grande de artepelin -C, em torno de 11,6%.


Cura na boca O professor de patologia bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vagner Rodrigues Santos, tem realizado estudos dos efeitos do própolis verde em micro-organismos que causam lesões na boca, como gengivite, candidíase, cárie, aftas e herpes. Inicialmente foi feito um trabalho com extrato alcóolico e gel de própolis em pacientes portadores de candidíase bucal. “O resultado mostrou-se eficaz quando comparado com outros antifúngicos usados para esse tratamento”, revela Santos.

A pesquisa conta com a participação de mestrandos e docentes da unidade, alunos de iniciação científica, professores do Departamento de Química, do Instituto de Ciências Exatas (Icex), da Escola de Farmácia e da Faculdade de Odontologia. Há dois anos, o grupo passou a oferecer atendimento especial a pessoas com câncer de cabeça e de pescoço que têm disfunção provocada pela radioterapia, conhecida como “boca seca”, caracterizada por pouca ou nenhuma produção de saliva. Segundo o professor, a saliva protege a boca e controla o crescimento exagerado de micro-organismos potencialmente patogênicos. Se ela existe em quantidade insuficiente, a pessoa pode desenvolver mucosite (inflamação da mucosa) com sobreposição de outras doenças, como a candidíase bucal, popularmente chamada de sapinho. “Esse quadro deixa o paciente mais vulnerável. Ele sente dor até mesmo quando fala ou se alimenta”, diz Santos.

Para aliviar o mal-estar, o grupo de pesquisa criou um gel à base de própolis que lubrifica a boca e traz conforto. Os resultados mostram que pacientes submetidos ao processo não desenvolvem mucosite, e, quando ela já existe, a complicação regride. “Em muitos pacientes, quando aplicamos o gel, a mucosite desaparece em até uma semana. E quando o gel é aplicado antes da radioterapia, a inflamação nem chega a aparecer. Isso se justifica pelos efeitos analgésico, anti-inflamatório e antimicrobiano do própolis”, diz o professor.

O grupo também já fez uso do própolis contra a cárie. Foram identificados 14 extratos de própolis disponíveis no mercado de Belo Horizonte, vários deles provenientes de outros estados. As amostras foram utilizadas em testes in vitro para combater os micro-organismos patogênicos. Os experimentos mostraram que todas eles eliminam e inibem o crescimento desses micro-organismos danosos à saúde bucal em maior ou menor grau.

O professor conta que foi feita uma pesquisa com alguns voluntários com alta susceptibilidade a cáries. Por motivos que podem envolver genética, questões sociais e hábitos de higiene, essas pessoas têm entre 100 milhões e um bilhão de bactérias na boca, número suficiente para causar cáries. Quando elas utilizam o gel e o enxaguante bucal à base de própolis por 20 dias, esse número cai para entre 10 mil e 100 mil.

Propriedades
Antibiótico natural, é eficaz no tratamento de gripes, resfriados, inflamações de garganta, bronquites, úlceras. Anti-inflamatório; anestésico, acelera a cicatrização e alivia queimaduras. Suplemento alimentar, preventivo.

Instruções de uso
Pode ser ingerido de preferência com água fria ou morna, sucos ou leite, pela manhã. Sugere-se de 15 a  20  gotas para crianças ao dia e 15 a 30 gotas ao dia para adultos.

Indicações
Em afecções inflamatórias superficiais, como estomatite, amigdalite, gengivite, piorreia alveolar, hemorroidas. No caso de estomatite e inflamações da garganta, o extrato alcoólico atua melhor no sintoma, uma vez que cria uma película protetora no local onde foi passado;
É indicado para recuperação do estado de fadiga

Em formato de enxaguante bucal, ajuda no ataque a bactérias que causam cáries

É sugerido para reduzir as ulcerações e inflamações e amenizar os sintomas do reumatismo, diabetes, hipertensão;

Fortalecimento da ação imunológica pela ação de linfócitos, estimulação do organismo enfraquecido, redução dos efeitos colaterais de anticancerígenos e radioterapia;

Prevenção e tratamento de pneumonia crônica e bronquite infantil;

Tratamento de queimaduras graves e efeitos sobre doenças dermatológicas. Fonte Jornal Estado de Ninas, edição dia 27/06/2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Atlas de Anatomia Humana _ INDISPENSÁVEL+ BAIXE AQUI!

Atlas de Anatomia Humana – Frank H. Netter - 3ª ed

O melhor Atlas de Anatomia Humana do grande Frank H. Netter agora está na versão interativa para computador. Todas as imagens do Livro fazeem parte deste CD, mostrando todos os processos anatômicos do corpo humano. Você pode simular testes de conhecimento prático. Excelente pra estudantes de Medicina, Fisioterapia e Enfermagem.

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domingo, 12 de junho de 2011

Aprenda Fazer Remédios De Plantas Medicinais


Muitas vezes, dispomos de verdadeiras farmácias em casa, na forma de plantas e ervas medicinais, mas não sabemos como prepará-las. Abaixo temos algumas das formas mais tradicionais de se preparar remédios a base de ervas medicinais.
Utensílios
Utiliza-se bules e panelas de vidro, esmalte ou aço inoxidável, de facas e espátulas de madeira ou inox, de peneiras de plástico ou nylon.
Um espremedor de uvas será bom para tinturas.
Elimine o alumínio, porque este elemento é muito bem absorvido pelas ervas.
Todos os utensílios têm de ser esterilizados – pelo menos durante 30 min – em água fervente.
A esterilização é uma medida de higiene e evita que os remédios ganhem bolor.

Medir Remédios
Nunca exceda as quantidades de erva que a dosagem indica.
O numero de gotas por ml varia conforme o calibre da pipeta (tamanho da sua extremidade), portanto verifique-o contando, se for preciso.
1 ml = 20 gotas
5 ml = 1 colher de chá
10 ml = 1 colher de sobremesa
20 ml = 1 colher de sopa
150 ml = 1 xícara de chá

Fazer Decoctos
Raízes, casca, raminhos e frutos precisam, habitualmente, dum tratamento mais energético do que folhas ou flores, até se lhes extrair os constituintes.
Um decocto exige que se faça ferver em fogo brando essas partes mais duras.
Podem-se usar plantas frescas, ou secas, que se cortam ou partem em bocadinhos.
Os decoctos ingerem-se quentes ou frios.
Uma dose-padrão é a 3 a 4 porções diárias (500 ml).
1 – Ferver a Erva – Coloque 20gr de ervas secas, ou 40gr de frescas numa panela.
Cubra-as com 750 ml de água fria e coloque no fogo, até o ponto de ebulição.
Deixa-as ferver 20 a 30 minutos , até o liquido se reduzir cerca de um terço.
2 Coar e Guardar – Por um coador, coe o liquido para dentro dum jarro.
Transfira para uma xícara a quantidade necessária.
Tape o jarro e guarde-o na geladeira, ou num local fresco, durante 48 horas – no máximo.
3 a 4 porções (500 ml).

Fazer Infusões
Trata-se da maneira mais simples de preparar as partes aéreas mais delicadas das plantas, principalmente folhas e flores.
Faz-se como se fosse um chá, usando uma erva ou várias, juntamente, e pode-se beber quente ou frio. A dose-padrão é de 3 a 4 porções (500 ml) por dia e tem de ser preparada diariamente.
1 – Colocar a Erva – Coloque uma colher de chá de ervas secas, ou duas de ervas frescas, ou várias ervas misturadas, num coador para tisanas e coloque-o na xícara.
Encha esta com outra xícara de água acabada de ferver.
2 – Infundir e Coar – Ponha a tampa da xícara e deixe infundir a erva 5 a 10 minutos, antes de retirar o passador. Acrescente-lhe uma colher de chá de mel como adoçante, se quiser, e beba imediatamente. Dá 1 dose.
3 – Infundir no Bule – Coloque no bule 20 g de ervas secas, ou 30 de frescas.
Acrescente-lhe 500 ml de água acabada de ferver, tape e deixe repousar 10 minutos.
Coe parte da infusão para uma xícara e adoce-o com mel, se quiser.

Fazer Tinturas
Obtêm-se impregnando a erva em álcool para que exerça uma ação mais forte do que as infusões ou decoctos.
As tinturas duram 2 anos – no máximo – se guardadas num local escuro e fresco.
O álcool ideal é a vodka de 35 a 40º , mas o rum disfarça o gosto das ervas mais amargas, podendo ser usado também o álcool de cereais. Uma dose padrão é de 5 ml, díluidos em 25 ml de água, 2 a 3 vezes por dia.
1 – Acrescentar Álcool – coloque 200 g de ervas secas, ou 300 g de frescas, cortadas num jarro de vidro.
Acrescente-lhes 1 litro de álcool. Tape o jarro e rotule-o.
Agite-o 1 a 2 minutos e guarde-o em local fresco, durante 10 a 14 dias, agitando-o diariamente.
2 – Extrair o Líquido – Monte o espremedor de uvas e ponha-lhe um saco de rede, bem preso.
Coloque a mistura, esprema-a e apare o líquido do jarro.
3 – Engarrafar e guardar – Feche lentamente o espremedor para extrair todo o líquido e jogue fora o que restou da erva.
Com um funil, decante o líquido para frascos de vidro escuro. Tape-os com uma rolha de cortiça, ou uma tampa de rosca, rotule-os e guarde-os.

Fazer Unguentos
Os unguentos são feitos de óleos ou gorduras, aquecidos com ervas. Ao contrário das pomadas, não contêm água e formam uma camada independente á superfície da pele. Protegem-nos de feridas ou inflamações e concedem á zona afetada constituintes medicinais – como óleos essenciais. São úteis em problemas como as hemorróidas ou quando se precisa de hidratação – lábios gretados.
Podem-se fazer partindo de dezenas de bases, embora as mais simples sejam o gel de petróleo ou a cera de parafina branda.
Os óleos essenciais misturam-se mesmo antes de coar. Guarda-se o unguento em potes de vidro escuro durante 3 meses – no máximo.
Aplicar um pouco, na área lesionada, 3 vezes por dia, é uma dose padrão.
1 – Ferver e Coar – Derreta 500 g de gel de petróleo numa tigela de vidro, metida numa caçarola de água a ferver. Acrescente-lhes 60 g de ervas secas, ou 150 de frescas, picadinhas, e deixe fervilhar 15 minutos, sempre a mexer.
2 – Espremer – Deite para dentro dum saco de pano fino, preso a um jarro. Deixe o líquido filtrar-se através de do saco e, com luvas de borracha, esprema do saco para o jarro o mais que puder do unguento.
3 – Envasilhar e Guardar – Rapidamente, coloque o unguento derretido em frascos esterilizados, antes que solidifique no jarro. Ponha as tampas nos frascos, sem apertar. Quando esfriar, aperte então as tampas, rotule e guarde.

Fazer Emplastros
Um emplastro é uma mistura de ervas frescas, secas ou pulverizadas que se aplica a uma área afetada. Leva muito pouco tempo para preparar um emplastro e serve para acalmar as dores nervosas ou musculares, de entorses ou de fraturas, bem como para drenar furúnculos.
1 – Ferver a água – Ferva 2 minutos uma porção de erva que cubra a área afetada. Esprema-lhe a água da fervura, esfregue um óleo no local da aplicação, para evitar que a erva se pegue, e aplique-a aí, enquanto quente.
2 – Segure o Emplastro – Prenda bem a erva no seu lugar, com faixas ou ataduras de gaze. Deixe atuar 3 horas e ponha um novo emplastro de 2 em 2 ou 3 em 3 horas – conforme for preciso.

Fazer Pomadas
Trata-se de um processo em que se combina óleo e gordura, e água, numa emulsão.
Mas, se acelerar o processo, os ingredientes são capazes de se separar. Ao contrário dos unguentos, as pomadas penetram e têm a vantagem de serem refrescantes e calmantes permitindo, contudo, que a pele respire e transpire naturalmente. No entanto, as pomadas podem-se deteriorar depressa e é melhor guardá-las em potes estanques e escuros, na geladeira – duram 3 meses.
Pode-se adicionar a uma pomada pequenas quantidades de outros ingredientes – tinturas, pós, óleos essenciais – antes ou depois de colocar nos frascos. É possivel fazer pomadas com infusões, tinturas ou óleos infundidos.
A maneira comum de usar é esfregar um pouco na área afetada – 2 a 3 vezes por dia.
1 – Ferver Cera e Ervas – Derreta 150 g de cera emulsionante numa tigela de vidro, em banho-maria. Acrescente-lhe 70 g de glicerina, 80 ml de água e 30 g de ervas secas ou 75 g de frescas. Vá mexendo e deixe ferver durante 3 horas.
2 – Coar e Mexer – Passe a mistura por um espremedor de uvas, ou um saco de pano fino, para filtrar. Mexa-a lentamente, sem parar, até esfriar e a pomada estabilizar.
3 Envasar e Guardar – Com uma faquinha – ou espátula – de metal, coloque a pomada em potes de vidro escuro. Aperte as tampas bem e rotule. Guarde a pomada na geladeira logo que puder – dura 3 meses.

Como fazer pomadas e sabonetes medicinais?



SABONETES
&
POMADAS









POMADA

Matéria prima
Vaselina sólida ou

Derrete-se a vaselina em banho-maria e em seguida acrescenta-se o pó da planta.

* Deixe a mistura em lume brando por pelo menos dez minutos.

* Pode usar-se a pomada desta forma ou coar a mistura.

* Em uma hora a pomada está pronta.


* Outra opção é fazer uma tintura alcoólica com o pó (colocar álcool apenas até cobrir o pó), deixar coberto por dois dias e em seguida peneirar, e acrescentar a solução na vaselina derretida até derreter bem e em seguida deixar esfriar.

SABONETE

Sabonete de enxofre (exemplo)


* 200g de sabão de côco, 10 g de enxofre em pó.

* Derreter o sabão em banho maria, acresecentar o enxofre em pó, mexer bem até misturar.

* Colocar na forma e esperar esfriar.

Sabonete de glicerina * 200 g de sabão base de glicerina, 10 gotas de própolis.

* Derreter o sabão em banho maria, acresecentar o própolis em gotas, mexer bem até misturar.

* Colocar na forma e esperar esfriar.

Pode colocar qualquer outro produto, não necessáriamente os descritos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

URINOTERAPIA: Tomar urina faz bem ou mal pra saúde?

"Bebe a água da tua cisterna, a água que jorra do teu poço.
Não derrames pelas ruas teu manancial, nem seus ribeirinhos pelas praças.
Seja para ti somente, sem reparti-lo com estrangeiros.
Bendita seja a tua fonte..."



 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Plantas, um santo remédio

Resgate histórico
Plantas, um santo remédio
Gustavo Werneck
Neste tempo gelado, em que a gripe toma conta do corpo e a tosse ataca a garganta, um chá quente, feito de plantas e na dose certa, pode ser um santo remédio. Em outras ocasiões, caso de uma dor de cabeça ou de barriga, outros ingredientes da flora medicinal ajudam a socorrer o corpo e acenar com alívio imediato. Para aprender os segredos das ervas e raízes e sua importância na saúde e no meio ambiente, mais de 200 pessoas participaram, na tarde de ontem, de palestras e oficinas no Parque das Águas Roberto Burle Marx, no Bairro Flávio Marques, na Região do Barreiro. Segundo a professora da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Maria das Graças Lins Brandão, é importante conhecer as plantas medicinais, principalmente as nativas, e trabalhar muito para a sua preservação.

Um dos pontos altos do 6º Encontro dos Raizeiros foi o lançamento do livro Quadro geográfico da vegetação primitiva na província de Minas Gerais, escrito pelo naturalista, botânico e viajante francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), que, em pleno século 19, já chamava a atenção para a devastação das matas mineiras. “Ainda hoje, estrangeiros estudam mais as nossas plantas medicinais, levadas por meio da biopirataria, do que os próprios pesquisadores brasileiros. É preciso que toda a comunidade saiba mais sobre elas a fim de protegê-las”, disse Maria das Graças, que também atua no Museu de História Natural. O texto, com informações geofísicas, sobre a fauna, flora e paisagens naturais, foi organizado pela equipe do Banco de Dados e Amostras de Plantas Aromáticas, Medicinais e Tóxicas (Dataplamt/UFMG).

Fazendo o acompanhamento dos grupos, divididos em oficinas de chás, pomadas, tinturas (remédios) e plantio, a gerente do parque, Isabel Goes Cupertino, raizeira de mão cheia, disse que o encontro representa um resgate de tradições mineiras. “Muitas vezes, é melhor ir à horta, ao quintal, do que à farmácia”, afirmou. Ela lembrou que chás quentes são bons expectorantes, enquanto os servidos frios acalmam. O titular da Coordenadoria das Promotorias de via Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, destacou a importância das plantas para a cultura. “Trata-se de um patrimônio imaterial de grande riqueza”, disse.

Na oficina de plantio, a dona de casa Maria José Lopes, de 69 anos, escolheu a muda de losna: “Aprendi a fazer chás com os meus avós e sei que o de losna é ótimo para curar dor de barriga e problemas do fígado”. Ao lado, Cenira Martins, de 55, plantou hortelã-pimenta – “ótima para temperar carnes e curar resfriados”.
 
Fonte: Estado de Minas 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Meditação: O Seu Momento


Meditação: O Seu Momento

Impressionante como um coisa pode ser tão simples e tão complexa ao mesmo tempo.

É o caso da meditação. Quando buscamos entender o que é meditação esperamos encontrar explicações enormes e detalhadas, mas na maioria das vezes elas são simples e breves. E o jeito mais fácil de entender é praticar. Deixar a razão um pouco de lado e deixar fluir.

A meditação é um momento quando nos dedicamos a nós mesmos. É quando nos esquecemos do mundo e pensamos exclusivamente no nosso corpo e na nossa mente. É o momento ideal para que você permita que a sua mente se acalme naturalmente.

Quanto mais tempo você meditar, melhor. Assim conseguirá entrar num estado maior de serenidade e o efeito perdurará por mais tempo.

Para começar, você pode escolher um ambiente tranquilo e sem barulhos no qual você não seja interrompido.

A posição para meditar vai depender um pouco das sua condição física e para minimizar o impacto sobre o corpo devem ser tomados alguns cuidados.

Na maioria das vezes meditamos sentados ou deitados e há algumas dicas que podem ajudar na diminuição da fadiga corporal decorrente do fato de ficarmos parados na mesma posição por alguns minutos.

Se você escolher meditar sentado, mantenha as pernas cruzadas e os braços relaxados com as mãos pousadas sobre os joelhos ou soltas na frente do umbigo. A coluna ereta e a cabeça ligeiramente inclinada para a frente alongando a nuca.
A dica para essa postura é sentar sobre uma pequena almofada para que não haja esforço sobre a lombar. As pernas cruzadas devem ficar fora da almofada.

Na postura deitada também é importante colocar uma pequena almofada debaixo dos joelhos fazendo com eles fiquem um pouco elevados e que a perna, dobrada, alivie a tensão na lombar. Deixe os braços abertos em torno de 45º com as mãos distantes do corpo e as palmas viradas para cima.

Em ambos os casos tente ficar imóvel e mantenha os olhos fechados.

Volte sua tenção para você e a mantenha em você. Concentre-se em você.
No início, tente observar cada uma das partes do seu corpo separadamente certificando-se que estão relaxadas. Comece pelos pés e vá subindo até a cabeça. Lembre-se de manter a respiração uniforme e tranquila.

Deixe seus pensamentos fluirem. Não se apegue a nenhum deles. Mantenha o foco na sua respiração. Se sentir que está se afastando retome o foco para a sua respiração. Evite gerar pensamentos. Busque esvaziar a mente mas sem forçar.

É normal que sua mente tente fugir ou distrai-lo. Relaxe e concentre-se em você. Mantenha sempre a respiração.

Para terminar, comece a mexer as mãos e os pés lentamente. Espreguiçe e boceje.

Faça isso por 10 minutos inicialmente e vá aumentando gradativamente. Observe a sensação de tranquilidade após a prática e tente mantê-la pelo maior tempo possível.

Como variação você pode introduzir uma música tranquila, um incenso ou a recitação de mantras ou orações. O importante é não perder o foco mantendo a atenção em você e na sua respiração.

É isso
Fico aqui

Namaste

Karl Júnior
Publicado no Recanto das Letras em 05/06/2011
Código do texto: T3016098

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