Nome popular | NÓ-DE-CACHORRO |
Nome científico | Heteropterys aphrodisiaca O. Mach. |
Fotos ampliadas | 1 | 2 |
Família | Malphiguiaceae |
Sinonímia popular | Ocinanta-sá-caá (Karajá), nó-de-porco (Borôro), guaco, jasmim-amarelo, quaro, resedá-amarelo, tintureiro, cordão-de-santo-antônio, cordão-de-são-francisco. |
Propriedades terapêuticas | Afrodisíaco, depurativa, tônica. |
Princípios ativos | Polifenóis, taninos condensados e hidrossolúveis, alcalóides, glicosídeos flavônicos, glicosídeos aromáticos simples, glicosídeos cardiotônicos e saponinas. |
Indicações terapêuticas | É usada para ácido úrico, fortalecimento dos ossos, debilidades nervosas, anti-desintérica, doenças venéreas, males oftálmicos (catarata e conjuntivite), males uterinos, fortalecimento muscular e eczemas na pele. |
Informações complementares Ocorrência Ocorre em cerrados em solos distróficos sob cerradão, borda de cerradão, capões e caronal, em solos não alagáveis e arenosos. É tolerante às queimadas e tem ocorrência aumentada com o desmatamento. Ocorrência nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Descrição A planta apresenta crescimento arbustivo, com altura variando entre 0,5 a 2,0 m. As folhas possuem pecíolo canaliculado, grosso, com margem ciliada, ápice agudo, base arredondada, levemente contraída, provida de duas glândulas; margem inteira, com até 12 cm de comprimento e 6 cm de largura. A inflorescência é racemosa, reúne flores perfeitas, amarelas, com cerca de 15 mm de diâmetro de corola. Apresentam antese diurna e vida útil aproximada de 6 horas. Oferecem como recurso aos visitantes (abelhas, formigas e pulgões) pólen e óleo acumulado em glândulas presentes no cálice. Os frutos são do tipo esquizocarpos ou sâmaras (simples, seco, indeiscente, pluricarpelar; cada carpelo, na maturação, separa-se dos demais formando um fruto parcial, provido de uma ou mais alas), com uma única semente posicionada na porção distal. A espécie é mantida pela produção de sementes com origem sexuada, não existindo evidências de propagação vegetativa entre seus indivíduos. Princípios ativos (continuação) Estão presentes nas raízes polifenóis, taninos condensados e hidrossolúveis, alcalóides, glicosídeos flavônicos e glicosídeos aromáticos simples, glicosídeos cardiotônicos e saponinas. A atuação do extrato das raizes de H. aphrodisíaca no sistema nervoso de roedores jovens e idosos foi constatada por Galvão (1997) e Galvão et al (2000). Palazzo (2000) verificou o efeito cicatrizante do extrato das raizes em ratos ulcerados e Santos e Carlini(2000) verificaram efeito afrodisíaco e melhoria na memória dos ratos idosos tratados com a dose de 50 mg/kg do extrato de raizes BST0298. Uso medicinal É considerada uma planta com propriedades rejuvenescedoras. É famosa em Mato Grosso cachaça com raiz de nó-de-cachorro, tomada diariamente pelos pantaneiros. O vinho com as raízes de nó-de-cachorro é utilizado também pelas mulheres no período da menopausa. Formas de preparo As raízes são fixadas em aguardente (afrodisíaca) e vinho (depurativo do sangue). O chá é indicado para agravos como diabetes, diarréia, gripe, infecções: intestinal e renal. O banho com folhas em decocção é para o fortalecimento muscular de crianças e idosos, aplicado nos membros inferiores, envolvendo-os com faixa durante a noite. Dosagem indicada Recomenda-se a dose de 1 cálice pequeno pela manhã tanto da cachaça como do vinho. Outros usos Tem potencial ornamental e é forrageira casual. Citação bibliográfica
Profa. Maria de Fátima Barbosa Coelho, Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), setembro 2005. Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp |
segunda-feira, 16 de maio de 2011
PLANTAS MEDICINAIS: NÓ-DE-CACHORRO
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