Nome popular | RUBIM |
Nome científico | Leonotis nepetaefolia (R. Br.) W. T. Aiton |
Fotos ampliadas | 1 |
Família | Labiateae (Lamiaceae) |
Sinonímia popular | Cordão-de-frade, cordão-de-são-francisco |
Sinonímia científica | Phlomis nepetaefolia L. |
Parte usada | Planta inteira em floração |
Propriedades terapêuticas | Tônica, estimulante, diurética, febrífuga, sudorífica, carminativa, antiespasmódica. |
Indicações terapêuticas | Bronquite crônica, tosses, asma brônquica, elefantíase, hemorragias uterinas, dores reumáticas, contusões, inflamação urinária, eliminação de ácido úrico. |
Informações complementares Outros nomes populares Catinga-de-mulata, emenda-nervos, pau-de-praga, ribim, rubim-de-bola, rubim. Outro nome científico Leonorus globosus Moench Nomes em outros países e idiomas
Planta sub-arbustiva de caule herbáceo, ereta, pouco ramificada, caule quadrangular, mede de 0,80 a 2 m de altura. Folhas membranáceas, simples, opostas, longo-pecioladas,de face inferior cor verde-esbranquiçada. Flor: flores labiadas de cor alaranjada, com sépalas terminadas em ponta aguda e áspera, reunidas em inflorescências globosas axilares distribuídas ao longo da haste, lembrando um cordão com nós usados por frades. Considerada como erva daninha, prefere locais como campo, pastagens e beira de estradas. Floresce entre janeiro e maio. Sua distribuição é pantropical e possui 15 espécies tropicais. Estrutura morfológica O caule, de seção transversal quadrangular, apresenta epiderme simples com pêlos simples, pluricelulares, pêlos capitados com função glandular. Estômatos muito proeminentes, que se relacionam com o parênquima cortical rico em conteúdo lipídico, glicídico, amilífero. O tecido condutor está organizado em feixes colaterais com maior desenvolvimento nos vértices caulinares. Princípios ativos Diterpenos-methoxynepetofolin, ácido labdalênico e alênico, nepetaefolinol, leonotina, leonotinina; cumarinas, óleos essenciais com a presença de lactonas sesquiterpênicas, flavonóides, glicosídeos, triterpenóides e cafeína, compostos como ácido linoleico, ácido mirístico, nepetaefilino, nepetaefolinino, nepetaefuran. Uso medicinal Planta muito utilizada como tônica, estimulante, diurética, febrífuga, sudorífica, carminativa, antiespasmódica, casos de bronquite crônica, tosses, asma brônquica, elefantíase, hemorragias uterinas, dores reumáticas, contusões. É considerada eficiente nos casos de inflamação urinária e auxilia a eliminação de ácido úrico. Nativos das Guianas empregam suas inflorescências para estimular a secreção da bile (ação colagoga) e melhorar a digestão. Na região amazônica aplica-se um macerado da planta no local lesado para aliviar a dor da contusão e cicatrização. Em outros locais (Vale do Ribeira), a infusão das folhas é usada internamente para gripes, reumatismo, hipotensão, distúrbios do estômago, dores de barriga e também como cicatrizante. Uso popular e dosagem indicada A tradição popular também utiliza a planta de várias formas: no Ceará, o xarope das flores é indicado para problemas digestivos; em Minas Gerais, a planta florida é usada para fraqueza geral, inflamações broncopulmonares, expectorante e úlceras; no Rio Grande do Sul, o chá da planta toda é tomado duas vezes ao dia para reumatismo, e uma xícara ao dia por dois dias como antitérmico e abortivo; no Mato Grosso o sumo da raiz amassada é usada para combater a Maleita.(Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica- Di Stasi, 2002). Propriedades farmacológicas Foram encontrados no Rubim atividades broncodilatadoras, anti-depressiva e espasmolíticas, porém não foram observadas atividades antiinflamatórias e diuréticas (Calixto et al.,1988; Era et al., 1988), ação antimicrobiana(Cós et al.,2002) e nem antialérgica (Rossi-Ferreira et al.,1995). Mas em 1995, Robineau, L.G. da Universidade de Antioquia em Santo Domingo no artigo "Hacia uma farmacopea caribeña", comprovou uma atividade antiedematogênica e antimicrobiana com Bacillus subtilis e Staphylococcus aureus. Foi constatada atividade antifúngica para dois fungos do tipo queratinófilo, Microsporum gypseum e Trichophyton terrestre pelo fitoquímico nepetaefolinol (Rai,MK et al. 2001). Estudos feitos em animais de laboratórios do chá e do extrato hidroalcoólico provocaram um relaxamento da musculatura lisa, aumento da força de contração do coração (in vitro). Confusões de espécies Outras plantas recebem os mesmos nomes populares. É necessário saber o nome científico da espécie e principais usos. A toxicidade de cada espécie também é muito importante para não correr riscos de saúde. Duas espécies da família das Labiadas recebem o mesmo nome: é a espécie Leonorus sibirucus L., conhecida como rubim, macaé, erva-das lavadeiras, marroio, cordão-de-são-francisco, e a Leucas martinicensis R. Br., conhecida como cordão-de-frade, catinga-de-mulata, cordão-de-são-francisco, pau-de-praga. Curiosidades Planta melífera, que atrae além de abelhas, pássaros e borboletas. O nome do gênero Leonotis foi descrito inicialmente por Christian Persoon e significava "orelha de leão" por causa do lábio da corola ser grande. Uso culinário Na culinária, as folhas do rubim são usadas em saladas. Cuidado Mulheres gestantes devem evitar o uso interno desta planta devido possível ação abortiva. Colaboração Ana Lúcia T. L. Mota - Bióloga (Abril, 2004) Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp |
segunda-feira, 16 de maio de 2011
PLANTAS MEDICINAIS: RUBIM
Marcadores:
RUBIM
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