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segunda-feira, 2 de maio de 2011

PLANTAS MEDICINAIS: ERVA-DE-SÃO-JOÃO



Nome popular
ERVA-DE-SÃO-JOÃO
Nome científico Hypericum perforatum L.
Fotos ampliadas 1
Sinonímia popular Coraçãozinho, baba-de-boi-de-campina, hipérico, milfurada, pericão, hepericão.
Parte usada Sumidades floridas secas, inteiras ou fragmentadas.
Propriedades terapêuticas Ansiolítica, antiulcerogênica, antiviral, antibacteriana, cicatrizante
Princípios ativos Naftodiantronas, derivados da floroglucina, flavonóides e xantonas, procianidinas, óleo essencial .
Indicações terapêuticas Astenia (cansaço), ansiedade, insônia, libido (desejo sexual)
Informações complementares

A seguir um resumo sobre erva-de-são-joão, recebido de Fernando Mascarenhas. É uma planta usada como antidepressivo leve, embora tenha outros efeitos interessantes.
Onde e como pode ser encontrada
Nas Farmácias tradicionais e nas Farmácias de manipulação, mediante receita, na forma de extrato seco padronizado. Uma forma mais concentrada e elaborada do produto, sendo mais caro e de efeito mais efetivo.
Também na forma de tintura feita com álcool de cereais. Uma forma também boa de uso, exceto para diabéticos devido ao álcool contido na tintura.
Na forma de cápsulas contendo o produto na forma de pó. É menos concentrado e de efeito mais fraco. Produzida por alguns laboratórios especializados em flora medicinal.
Na forma de raiz em casas comerciais e casas de produtos naturais. Menos concentrada e que deve ser preparada segundo vários procedimentos sendo o mais comum, a fervura das raízes durante 2 a 3 minutos. Pode deixar de "molho" durante 24 horas na geladeira, em uma xícara coberta. No dia seguinte, aquece e toma o líquido. Em todos esses casos o produto deve ser bem lavado antes do uso.
Nas feiras livres e mercados sendo vendida por "folheiras", pessoas comuns com algum conhecimento empírico de uso do produto. Não recomendo essa prática por vários motivos e principalmente por se ignorar a origem da raiz, como e onde plantada, além do aspecto de higiene.
Atualmente existem fazendas plantando em escala comercial e da maneira correta. Algumas casas comerciais vendem a raiz em sacos grandes ou a retalhos. Geralmente de boa procedência e com a identificação correta da planta.
Uso medicinal

Melhora a astenia (cansaço), ansiedade, insônia e a libido (desejo sexual).Ansiolítica suave, também atua sobre a melatonina e como conseqüência melhora o sono do deprimido.
Tem ainda efeito antiulcerogênico, antiviral, antibacteriana, cicatrizante. Mas seu uso mais comum é como antidepressivo leve.
Tanto na forma de extrato seco ou de folha, pó e tintura, os melhores resultados começam a aparecer cerca de duas semanas do início do tratamento, tempo mínimo que levam para impregnar a área do cérebro onde atuam. Isso acontece também com os antidepressivos alopáticos ou químicos. Nenhum deles tem efeito imediato como se fosse um analgésico ou anestésico.
Efeitos colaterais
Nas doses prescritas são mínimos e raros. Pode provocar eritema (manchas vermelhas) em algumas pessoas de pele muito clara expostas aos raios ultravioletas do sol entre 10 e 16 horas.
Colaboração
Fernando Mascarenhas dos Santos, Médico CRMBA 4631 (Salvador, BA), maio de 2003. Veja o original Gotas de Saúde

Erva pode neutralizar o tratamento contra a Aids (PARIS, 11 Fev (AFP) Uma planta bastante comum, conhecida como "coraçãozinho" ou "baba-de-boi-de-campina" (hypericum perforatum), contra-ataca perigosamente o processo farmacológico dos tratamentos contra a Aids, ou dos medicamentos contra a rejeição, prescritos depois de transplantes cardíacos.
Além de efeitos antidepressivos, são atribuídas à erva diversas propriedades, entre elas a de funcionar como antiinflamatório e adstringente. Segundo uma pesquisa publicada em dezembro passado pelo British Medical Journal, o "coraçãozinho" seria tão eficaz no tratamento de certas formas de depressão como a imipramina, um medicamento antidepressivo de utilização bastante usual na Europa. Dois cientistas publicaram cartas no último número da revista médica britânica The Lancet, a ser publicada no sábado, onde apontam os danos que podem ser provocados por esta erva, usada há pelo menos 2.400 anos pela Humanidade.
O doutor Stephen Piscitelli, do Instituto de Saúde de Bethesda (Estados Unidos), avaliou os efeitos negativos do "coraçãozinho" em relação ao indinavir, medicamento utilizado nas triterapias contra a Aids.
Seu estudo, realizado por razões éticas, com oito voluntários não-soropositivos, mostrou que a erva reduz consideravelmente a concentração de indinavir no sangue, o que poderia provocar nos doentes uma resistência aos antivirais e provocar o fracasso do tratamento. "É um erro considerar que os produtos à base de ervas são seguros porque não podem ter uma interação perigosa com outros medicamentos, e portanto é importante que os pacientes contem a seu médico toda utilização de produtos desse tipo", escreveu o doutor Piscitelli.
Na outra carta, o doutor Frank Ruschitzka, do Hospital Universitário de Zurique (Suíça), insiste nos riscos do uso do "coraçãozinho" nas pessoas que receberam trasplantes cardíacos. Ruschitzka conta casos de rejeição aguda, ocorridos em pacientes transplantados que, além do tratamento contra a rejeição, tomavam também a erva para lutar contra leves depressões.
Como no caso precedente, os médicos suíços constataram que a erva fazia baixar a concentração da ciclosporina - o medicamento contra a rejeição que tomavam - no sangue. Os dois doentes tiveram que ser submetidos a um novo transplante. Depois destas operações, deixaram de consumir o "coraçãozinho" e ciclosporina voltou a se manter em seus organismos a níveis normais. Posteriormente, não foi constatada nenhuma outra reação de rejeição
Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp 

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