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domingo, 15 de maio de 2011

PLANTAS MEDICINAIS: JUJUBA

Nome popular JUJUBA
Nome científico Zizyphus jujuba Mill
Fotos ampliadas Foto Wikipedia
Família Rhamnaceae
Sinonímia científica Z. sativa Gaertner; Z. vulgaris Lam
Parte usada Sementes, fruto, raiz, casca
Propriedades terapêuticas Analéptica, paliativa, béquica, analgésica, tranqüilizante, anticonvulsionante
Princípios ativos Flavonóides, alcalóides, triterpenos, polissacarídeos
Indicações terapêuticas Insônia, ansiedade, tônico do cabelo, diabetes, melhora a memória e a cognição em pessoas com idade mais avançada, problemas digestivos e do fígado, fraqueza, obesidade, problemas urinários, doenças de pele, febre, diarréia.
Informações complementares Origem
Ziziphus jujuba é uma planta nativa da China pertence ao genero Ziziphus (Rhamnaceae) e é muito comum na China e Coréia do Sul (Zhao et al. 2006).
Distribuição
É distribuída principalmente nas regiões tropicais e subtropicais da Ásia e América, utilizada na medicina popular para curar vários tipos de doenças. A jujuba chinesa tem uma história de mais ou menos 4000 anos (Yan & Gao, 2002), usada como alimento, aditivo, flavorizante e medicinal (Li et al., 2007).
Planta nativa e naturalizada em vários paises da Ásia e África, as sementes são comestíveis e recomendadas para casos de insônia (Tripathi et al., 2001).
Cinco cultivares de jujuba são plantados na China:
  • Zizyphus jujuba cv. Jinsixiaozao Hort.
  • Zizyphus jujuba cv. Jianzao
  • Zizyphus jujuba cv. Yazao
  • Zizyphus jujuba cv. Junzao
  • Zizyphus jujuba cv. Sanbianhong (Li et al., 2007)
Outras variedades foram citadas nos trabalhos:
  • Zizyphus jujuba Mill. cv. Dongzao (Zhu ey al., 2009)
  • Zizyphus jujuba Mill. var. inermis Rehd (Kima et al., 2006)
  • Zizyphus jujuba var. spinosa (Bunge) Hu.et H.f. Chou (Liu et al., 2007)
Uso medicinal
O fruto da jujuba é saboroso e muito utilizada pelo seu valor nutricional. Tem sido comumente usada com fins medicinais como analéptica, paliativa e béquica (Yan & Gao, 2002). A semente seca de Zizyphus jujuba Mill var. spinosa, é conhecida por conter uma grande quantidade de ingredientes ativos de importância farmacológica. Esta semente tem sido utilizada como analgésica, tranqüilizante e anticonvulsionante em paises do oriente como Coréia e China por pelo menos 2500 anos, e também tem sido prescrita para o tratamento da insônia e da ansiedade (Peng & Zhu, 2001).
Dentre os seus efeitos aumenta a duração do pentobarbital usado para induzir ao sono (Adzu et al., 2002), inibe a excitação causada por cafeína e prolonga a ação do hexobarbital também usado para induzir ao sono (Chung & Lee, 2002).
Outro trabalho indicou que o extrato aquoso teve efeitos ansiolíticos em ratos (Ahn et al., 2004). O extrato das folhas de jujuba junto com folhas de Azadirachta indica Juss (Neem) reforçam e tonificam os cabelos (Parveen et al., 2007).
A decocção dos frutos é utilizada para tratar diabetes (Ugurlu & Secmen, 2008). Os frutos são utilizados para melhorar a memória e a cognição em pessoas com idade mais avançada (Adams et al., 2007).
Possui atividade de estabilização dos neurônios (Heo et al., 2003). O fruto seco é utilizado como mitigativo, tônico e diurético (Ahn et al., 2004). É usado na medicina popular no tratamento de problemas digestivos e do fígado, fraqueza, obesidade, problemas urinários, diabetes, doenças de pele, febre, diarréia e insônia (Han et al., 2007).
Os frutos possuem a propriedade de purificar o sangue e melhorar a digestão. As raízes são utilizadas contra febre e para curar ferida e úlceras. A casca é usada para tratar a diarréia (Tripathi et al., 2001). As diferentes partes da planta possuem múltiplas propriedades como anti-fertilidade, analgésica e antidiabetes (Erenmemisoglu et al., 1995).
Um trabalho recente reportou que os flavonóides e alcalóides da semente possuem atividade inibitória sobre o sistema nervoso central (Park et al., 2004). Também foi demonstrado que extratos etanólicos e metanólicos possuem efeito ansiolítico (Han et al., 2007).
Esta planta é rica em metabólitos secundários como flavonóides, alcalóides e triterpenos (Cheng et al., 2000), flavonóides glicosídeos, alcalóides, ésteres triterpênicos e coumarinas (Souleles and Shammas, 1998).
Alcalóides ciclopeptídeos tem sido reportados desta planta (Schmidt et al., 1985). Entre os princípios bioativos, os polissacarídeos se destacam como os mais importantes constituintes dos frutos (Yamada et al., 1985).
Foram isolados vários compostos de diferentes espécies do gênero Zizyphus tais como, peptídeos, esteróides, taninos, acido betulínico e glicosídeos saponinas triterpenoidais (Shahat et al., 2001; Tripathi et al., 2001).
Os frutos contem espiosina e o jujubosideo que possui a propriedade de inibir a hiperatividade hipocampal (Shou et al., 2002), o jujubosideo é uma saponina que possui forte atividade hemolitica (Sparg et al., 2004).

Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp

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