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segunda-feira, 16 de maio de 2011

PLANTAS MEDICINAIS: NOGUEIRA

Nome popular NOGUEIRA
Nome científico Juglans regia L.
Família Juglandácea
Parte usada Folhas, casca verde dos frutos, gemas
Propriedades terapêuticas Adstringente, antiparasitária, tônica, depurativa, hipoglicemiante, antianêmica, antiraquítica, antirreumática, antidiarrêica, eupéptica, antiastênica, antibiótica, cicatrizante, anti-sifilítica, antiflogística, antisséptica.
Princípios ativos Possui taninos (gálhicos e elágicos), juglona, juglandina, glicose, inusitol, peptídeos, resinas, naftoquinonas (no pericárpio dos frutos), cálcio, vitamina C, carotenos, flavonóides (quercetol e campferol) e alguns ácidos.
Indicações terapêuticas Útil aos tuberculosos em geral, mal de Pott (tuberculose óssea), psoríase, herpes, eczema, diabete, corrimento vaginal, feridas, ulcerações
Informações complementares Descrição
É uma grande árvore asiática regida pelo Sol, das Juglandáceas cuja madeira é muito requisitada pela marcenaria e para fazer pólvora e as folhas, casca verde dos frutos e gemas são usadas na medicina vegetal. O nome Juglans vem do fato de que sua amêndoa tem a forma do cérebro de Júpiter, segundo os romanos. No Brasil encontra-se mais ao Sul.
Seu caule tem casca acinzentada e rugosa, suas folhas pequenas e brancas são imparipinadas, compostas, com 7-9 folíolos e as flores verdosas, masculinas e femininas se reúnem na extremidade das ramas. O fruto é drupa com epícárpio verde e carnoso onde está uma noz comestível e usada para fabricação de um óleo muito apreciado em certas regiões.
Propriedades terapêuticas
É adstringente, antiparasitária, tônica, depurativa e hipoglicemiante, antianêmica, antiraquítica, antirreumática, antidiarrêica, eupéptica, antiastênica, antibiótica (pelas naftoquinonas, parentes das antraquinonas), cicatrizante, anti-sifilítica, antiflogística, antisséptica, pela juglona, que é também antifúngica poderosa.
Uso medicinal e dosagem indicada
É útil no mal de Pott (tuberculose óssea). Por ser muito tônico e ter taninos, que auxiliam a restauração do parênquima pulmonar, é util aos tuberculosos em geral também. Trabalha na psoríase, no herpes, no eczema e no diabete (abaixa a taxa de glicemia). Tornam os cabelos acastanhados.
Mulheres com corrimentos via vaginal podem ser beneficiadas com banhos de infusão de 100g de folhas/litro de água em irrigações (ou chás de flores). Também podem ser usadas em feridas e ulcerações. Usada também como afrodisíaco.
Internamente usa-se em infuso de duas colheres de sopa para um litro de água, em 3 xícaras ao dia. Externamente pode ser usada em compressas ou gargarejos em doses 3 vezes maiores que o uso oral.
A homeopatia a usa muito.
Cuidado
Não deve ser dado a nutrizes e gestantes.
Colaboração
Dr. Luis Carlos Leme Franco (Curitiba, PR).
Referência
FRANCO, L.C.L.; LEITE, R. C. Fitoterapia para a mulher. Corpomente, Curitiba, 375p. 2004.
O livro, com 375 páginas, abrange assuntos como amamentação, miomas, leucorréia, esterilidade, distúrbios menstruais, climatério, frigidez, mostrando as plantas que atuam nestas patologias.

Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp

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