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segunda-feira, 16 de maio de 2011

PLANTAS MEDICINAIS: SAPONÁRIA

Nome popular SAPONÁRIA
Nome científico Saponaria officinalis L.
Fotos ampliadas 1 | 2 | 3 | 4 | 5
Família Cariofiláceas
Sinonímia popular Saponária-das-boticas, erva-saboeira.
Parte usada Rizomas, raízes e, em menor escala, partes aéreas.
Propriedades terapêuticas Depurativa, diurética, sudorífera, expectorante (auxilia a eliminação de catarro das vias respiratórias superiores), colerética, antiglogística, antibiótica, hipocolesterolêmica.
Princípios ativos Saponinas, mucilagens, resina, óleo essencial, ácido glicólico, ácido glicérico.
Indicações terapêuticas Artrite, gota, reumatismo. Como expectorante em casos de bronquite. Externamente pode ser usada para lavar eczemas e diversas afecções cutâneas. Pode ser indicado, externamente, para o tratamento de lepra.
Informações complementares Fotos obtidas nos sites

  • SWSBM | IBIBLIO | LAPEGIA | LEUROX Nomes em outros idiomas

  • Seifenkraut (alemão);

  • Saponaria, hierbade bataneros, japonera (espanhol);

  • Saponaire officinale (francês);

  • Soapwort, bouncing bet, soapwood, soap root, latherwort, dog cloves, crow soap (inglês); Outras espécies
    Saponaria ocymoides
    Origem
    Regiões mediterrâneas e, atualmente, Europa, América do Norte, Ásia.
    Características gerais
    Planta com 30 a 60 cm de altura, com folhas verde-claras, ovais ou lanceoladas, glabras (sem pelos), com sabor levemente amargo e desagradável.
    Flores cor-de-rosa e brancas (quanto mais à sombra a planta cresce, mais pálidas se tornam suas flores), reunidas em uma espiga apical, com cheiro agradável.
    Caules eretos, cilíndricos, dilatados nos nós, robustos e avermelhados. Cresce à beira dos caminhos e próximo a rios, até 1.600m de altitude. A época de floração é o verão.
    Tanto as partes aéreas, como as raízes, devem ser coletadas à tarde, quando há maior concentração de princípios ativos. As folhas devem ser coletadas no verão antes da floração, durante o primeiro ou segundo ano de vida.
    Confusões
    Solanum dulcamara, Gypsophila panicilata.
    Receitas populares
    Confere beleza à pele se feita uma infusão com agrião, centáurea e saponária.
    Sua decocção (chá, onde a planta é fervida por alguns minutos) libera uma água saponácea, que é um excelente xampu.
    Contra alergias da pele
    Ferva duas colheres (sopa) de raízes picadas em uma xícara de chá de água, por 5 minutos. Tampe e deixe esfriar. Aplique em compressas.
    Contra gota, artrite e reumatismo
    Ferva uma colher (sopa) de raízes picadas por 5 minutos, em uma xícara de chá de água. Tome duas xícaras de chá ao dia, uma pela manhã e outra à noite.
    Como expectorante
    Deve ser usada uma colher de sobremesa do decoto a cada duas horas. A média diária é de 30 a 50 mg de extrato seco.
    Uso alimentar
    Não foi encontrado na bibliografia consultada
    Um pouco de história
    Hipócrates mencionou os rizomas de saponária quatro séculos antes de Cristo, e já era um remédio usado pela medicina. Diz-se que a planta pulou a cerca dos jardins mediterrâneos onde antigamente era cultivada, vagou pelas margens dos rios e invadiu a Europa.
    Toxicidade
    O uso interno deve ser feito com cautela, devido à presença de saponinas (marcador farmacológico). Em grande quantidade, irrita a mucosa gástrica, é citotóxica e emética.
    Referências bibliográficas
    1. GOMES, Marcos, As plantas da saúde, 1ª edição, Paulinas, 2002, São Paulo, p. 262
    2. GRUENWALD, J., BRENDLER, T., JAENICKE, C. et al., P D R for Herbal Medicines - The Information Standard for Complementary Medicines, 2ª edição, Thomson Medical Economics at Montvale, 2000, p. 701-702.
    3. HOFFMANN, D., The complete illustrated Holistic Herbal, Barnes & Noble Books, Nova York, 1996, p. 140.
    4. MORGAN, René, Enciclopédia de ervas e plantas medicinais, 8ª edição, Hemus Editora Ltda., São Paulo, 1997, p. 157.
    5. Plantas que curam - a natureza a serviço de sua saúde, Editora Três, São Paulo 2001, volume 35, p. 434-435.
    6. READER´S DIGEST Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais, 1ª edição revisada, Rio de Janeiro, Reader´s Digest Livros, 2001, p. 284.
    Colaboração
    Débora Gikovate, Bióloga, Especialista em Plantas Medicinais (São Paulo, SP), março de 2005.

  • Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp

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