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terça-feira, 3 de maio de 2011

PLANTAS MEDICINAIS: CÁSCARA SAGRADA





























Nome popular


















 CÁSCARA SAGRADA
Nome científico Rhamnus purshiana D.C.
Família Ramnácea
Parte usada Cascas secas do tronco e dos ramos.
Propriedades terapêuticas Purgativo.
Princípios ativos Derivados antraquinónicos: predominam os cascarósidos A e B, em menor quantidade os C, D, E e F, aloína e antraquinonas livres. Taninos. Sais minerais. Constituintes amargos.
Indicações terapêuticas Principal indicação: obstipação ocasional (uso aprovado pela Comissão E, German Commission E Monographs, do Ministério da Saúde da República Federal Alemã).
Informações complementares Habitat e distribuição
Árvore espontânea da região americana do Oceano Pacífico, desde o norte dos Estados Unidos da América até a Colômbia.
Constituintes (cont.)
Derivados antraquinónicos (8-10%): predominam os cascarósidos A e B, em menor quantidade os C, D, E e F, aloína e antraquinonas livres (crisofanol e emodol). Taninos. Sais minerais. Constituintes amargos. Segundo a F.P. VI, o fármaco seco deve conter 8,0% de heterósidos antraquinónicos, dos quais 60%, no mínimo, são constituídos por cascarósidos expressos em carcarósido A.
Farmacologia e actividade biológica
Os constituintes antraquinónicos originam acção colagoga e laxante em doses baixas ou acção purgativa em doses maiores. Para as mesmas quantidades de fármaco é mais activo que o amieiro negro.
Usos etnomédicos
Na obstipação ocasional, disquinésia hepatobiliar. Como purgativo para limpeza intestinal antecedendo exames radiológicos ou intervenções cirúrgicas.
Contra-indicações
Obstipação crônica; os laxantes catárticos, quando se usam sistematicamente, dão habituação.
Obstrução intestinal. Gravidez, amamentação (os lactantes podem ter diarréias), crianças menores de doze anos. Estados inflamatórios intestinais agudos (doença de Crohn, colite ulcerosa), dor abdominal de origem desconhecida. Menstruação.
Efeitos secundários e toxicidade
Doses excessivas ou o seu uso em pessoas com uma maior sensibilidade ao fármaco, podem produzir espasmos intestinais, náuseas e vômitos.
Precauções
Usar só a casca envelhecida (pelo menos um ano) ou após aquecimento a 100ºC. Quando é recente pode provocar vômitos e espasmos gastrointestinais devido à existência de compostos sob a forma reduzida.
O uso prolongado de derivados antraquinonicaso, além de poderem conduzir a depleção de minerais, nomeadamente a hipocaliemia, pode originar um cólon atônico, sem as haustrações normais, dilatado, por destruição dos seus plexos intramurais.
Para o tratamento da obstipação crônica ou habitual, recomenda-se recorrer aos laxantes que aumentam o volume do bolo fecal e a uma dieta rica em fibras.
Formas de administração e posologia
Dose por dia, não mais de 1,5 g.
  • Cozimento: 1 colher de café ou de sobremesa por chávena.
  • Tintura (1:5): 40-60 gotas.
  • Pó: cápsulas de 250 mg. Em caso de necessidade pode repetir-se até 3 vezes por dia.
  • Extracto seco (5:1): 50-100 mg por cápsula.
Começar a administração com doses baixas e aumentá-las no caso de não produzir fezes brandas. Não prolongar o tratamento mais de uma semana, sem controlo médico. Dose diária indicada pela E.S.C.O.P: o equivalente a 20-30 mg de derivados hidroxiantraquinônicos calculados em cascarósido A.
Colaboração
António Proença da Cunha, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (Setembro, 2005).
Bibliografia
O texto da CÁSCARA SAGRADA é cópia do descrito no livro "Plantas e produtos vegetais em Fitoterapia", editado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Mais informações podem ser obtidas no site do autor A. Proença da Cunha
Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp 

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